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Racismo

63 jovens negros são assassinados por dia no Brasil, segundo CPI

Por ano são 23 mil mortos, a maioria durante ações policiais por meio de balas perdidas ou violência do estado

15.jun.2016 às 14h58
Updated On 17.fev.2025 às 02h36
Rio de Janeiro
Mariana Pitasse
Ações policiais são responsáveis por maioria das mortes por assassinato nas favelas, diz relatório

Ações policiais são responsáveis por maioria das mortes por assassinato nas favelas, diz relatório - Ações policiais são responsáveis por maioria das mortes por assassinato nas favelas, diz relatório

Não há novidade quando se fala de assassinatos e violência policial nas favelas brasileiras. Porém, cada vez que as vítimas são contabilizadas, os números ainda chocam, principalmente quando se trata de jovens negros. De acordo com relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre o Assassinato de Jovens, divulgado na semana passada em Brasília: todo ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia. Um a cada 23 minutos.

A investigação tem como base os números do Mapa da Violência, que revelou que, entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios da população branca caiu 24,8%, enquanto a da população negra ascendeu 38,7%, significando que os negros morreram 72% mais que os brancos.
“Infelizmente os dados apresentados nesses relatórios se repetem ano após ano, mas as medidas concretas que o estado tem que tomar nunca são colocadas em prática”, argumenta Fábio Amado, coordenador Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Ações policiais

Segundo relatório da CPI, a maioria das mortes por assassinato nas favelas acontece durante ações policiais. Principalmente por meio de balas perdidas ou violência dos agentes do estado. Como na última semana, em que um confronto entre traficantes e policiais resultou na morte de Carlos Eduardo da Silva, 20 anos, no Morro da Mineira, em Santa Teresa. De acordo com a família, ele estava na porta da casa de um amigo, quando foi atingido por uma bala perdida.

Já Paulo Roberto Pinho, 18 anos, foi perseguido e morto pela polícia da UPP de Manguinhos, em 2013. Sua mãe, Fátima Pinho, chegou em tempo de vê-lo ainda vivo,  após ter sido brutalmente espancado. A certidão de óbito de Paulo Roberto diz que as causas da morte foram “múltiplas lesões e asfixia mecânica”. 

“É complicado demais, morador de favela, negro e jovem tem essa a realidade. A população negra é eliminada mesmo. O pessoal depende da gente para fazer o trabalho de limpar, cozinhar, varrer rua, mas acham que só para isso que a gente serve. E não é só o branco que é racista, o negro também é. E enquanto não acabar isso, vai continuar a matança”, afirma Fátima Pinho, 42 anos.

A vendedora ambulante agora integra o “Mães de Manguinhos”, um movimento de mães que perderam filhos em circunstâncias parecidas e têm organizado manifestações, marchas e reuniões para protestar e apoiar uma a outra na dor da perda.

Aplicativo denuncia violência policial

Enquanto o estado não apresenta medidas no combate à violência policial, iniciativas promovidas pela população tentam inibir o controle policial sobre as favelas. Entre elas está um aplicativo para celulares chamado “Nós por Nós”, desenvolvido pelo Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro. A ideia é que, por meio dele, os usuários façam denúncias de violações e abusos com fotos, vídeos ou textos. 

De acordo com Fransergio Goulart, da ONG BemTV, a ideia surgiu com uma pesquisa sobre o impacto das UPPs nas favelas cariocas feita pelos jovens das comunidades.  Uma equipe checa as informações para depois repassar para ONGs e órgãos públicos. Nos últimos dois meses, o aplicativo tem recebido uma denúncia por dia.

Editado por: Redação
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